Problemas nos motores Volkswagen 1.0 e 1.6 dos modelos Gol, Voyage e Fox relatados por proprietários começam a ganhar atenção de grandes revistas e jornais do país. Discussões sobre os problemas também já estão ganhando volume nas comunidades de relacionamento, os quais podem gerar o maior e mais caro Recall do Brasil.

A Revista EXAME publicou uma reportagem onde relata que problemas nos motores do Gol, Voyage e Fox pode ocasionar o maior Recall da história da Volkswagen. Um trecho da reportagem diz: “Um executivo da empresa e dois concessionários confirmaram a EXAME que a Volkswagen analisa a possibilidade de convocar mais de 1 milhão de veículos produzidos entre 2008 e este ano, equipados com motores 1.0 e 1.6, para substituir partes do motor. O motivo seria um defeito ocasionado por peças estruturais que não receberam um tratamento térmico — o que poderia provocar, na pior das hipóteses, uma explosão”.

De acordo com a Revista, caso seja confirmado este Recall, estima-se que seus custos possam passar de 1 bilhão de reais, pois envolve a retirada do motor do carro, tempo de reparo de mais de um dia e uma operação logística complexa.

Neste fim de semana, uma outra reportagem veiculada no Jornal da Tarde e parte no site do Estadão (SP) com o título “Defeito misterioso atinge motor 1.0 de carros da Volks” informa que a Volkswagen admite a existência de um defeito nos motores 1.0 flexível EA-111 que afeta modelos como Gol G5 (nova geração), Voyage e Fox. Ao jornal, a marca informa que ainda não conseguiu identificar sua origem e que um parecer oficial será divulgado em dois ou três meses.

Nesta reportagem, o problema relatado é sentido com um barulho constante no motor. Nas autorizadas, se constata redução no nível de óleo, e em decorrência disso, outros problemas em diversos componentes.

A Volkswagen já tem conhecimento de 300 casos, todos de carros equipados com o motor 1.0, nenhum com o 1.6. O gerente executivo de Engenharia da Volkswagen do Brasil, João Alvarez Filho, disse que o Recall não deve acontecer: “Por não se tratar de um defeito que compromete a segurança, não faremos recall”.

Fonte: Revista Exame, Estadão/Jornal da Tarde e Último Segundo